Debate filosófico questiona proibições na educação moderna
A edição comemorativa dos nove anos do programa Conversas Filosóficas vai abordar a dicotomia entre as práticas pedagógicas que permitem ou proíbem a liberdade e o desenvolvimento humano. O evento acontece no próximo sábado, 30 de abril, às 14h, no Centro Cultural Banco do Nordeste (Rua Conde d’Eu, 560 - Centro).
O encontro tem como ponto de partida o documentário argentino “A Educação Proibida” (La Educación Prohibida – 2012), elaborado por meio de plataformas colaborativas, com a participação de 704 coprodutores. Durante sua produção, foram realizadas 90 entrevistas e registradas 45 experiências educativas.
Para o expositor convidado, filósofo Tilso Batáglia, a educação vem sendo proibida há tempos. Segundo ele, os jovens são vítimas de “adestramento” para que atendam às exigências do sistema produtivo, tornando-se alienados de suas características essenciais.
“Palavras como competência, eficácia, competitividade, reprodução e obediência foram ditadas por professores à exaustão, nos últimos séculos”, afirma o filósofo, que é mestre pela Universidade Federal do Ceará (UFC).
De acordo com o expositor, esses termos seguem a mesma lógica do poder disciplinar utilizada nos presídios, onde são comuns vocábulos como confinamento, normalização e disciplina.
“Em uma verdadeira prática pedagógica, deveriam emergir termos como espontaneidade, participação, afeto, criatividade, cooperação e solidariedade”, contrapõe Tilso Batáglia, citando as pedagogias Liberadora (Paulo Freire) e Sistêmica, entre outras.
O encontro tem como ponto de partida o documentário argentino “A Educação Proibida” (La Educación Prohibida – 2012), elaborado por meio de plataformas colaborativas, com a participação de 704 coprodutores. Durante sua produção, foram realizadas 90 entrevistas e registradas 45 experiências educativas.
Para o expositor convidado, filósofo Tilso Batáglia, a educação vem sendo proibida há tempos. Segundo ele, os jovens são vítimas de “adestramento” para que atendam às exigências do sistema produtivo, tornando-se alienados de suas características essenciais.
“Palavras como competência, eficácia, competitividade, reprodução e obediência foram ditadas por professores à exaustão, nos últimos séculos”, afirma o filósofo, que é mestre pela Universidade Federal do Ceará (UFC).
De acordo com o expositor, esses termos seguem a mesma lógica do poder disciplinar utilizada nos presídios, onde são comuns vocábulos como confinamento, normalização e disciplina.
“Em uma verdadeira prática pedagógica, deveriam emergir termos como espontaneidade, participação, afeto, criatividade, cooperação e solidariedade”, contrapõe Tilso Batáglia, citando as pedagogias Liberadora (Paulo Freire) e Sistêmica, entre outras.
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