Especialista dá dicas de como utilizar o Whatsapp no ambiente de trabalho

Em uma época em que os meios de comunicação têm evoluído com rapidez é quase impossível encontrar alguém que não utilize serviços de mensagens instantâneas como o whatsapp, que está cada vez mais incorporado no dia a dia das pessoas, inclusive como ferramenta de trabalho. Segundo a professora do curso de Administração da Faculdade Estácio, Wanessa Magalhães, apesar de ser uma ferramenta de comunicação prática e que permite uma resposta quase que imediata, o uso do aplicativo na empresa exige alguns cuidados.

A professora explica que mesmo sendo usado principalmente para envio de mensagens escritas, o whatsapp ainda não conquistou o mesmo status de documento oficial como já adquiriu o e-mail. Portanto, embora seja mais rápido, ainda não substitui o correio eletrônico nas empresas. Para Wanessa Magalhães, há dois problemas quando o assunto é o uso de whatsapp no ambiente de trabalho: a hora da transmissão das mensagens e o nível de informalidade.

Ela diz que, salvo exceções extremas, as pessoas devem ter a preocupação de não incomodar os colegas com assuntos da empresa fora do horário de trabalho, ou seja, durante o período do almoço, aos domingos e feriados e à noite, para quem exerce atividades durante o dia. “Se um líder ou funcionário lembra de algo a comunicar, e não é urgente, o ideal é escrever um e-mail. Assim, quando o receptor puder ou quiser olhar sua caixa de email, a mensagem estará lá”, disse.

A professora ressalta que é cada vez mais comum ouvir queixas dos trabalhadores em relação às demandas dos seus líderes, fora do horário de expediente. “Apesar de não concordem, as pessoas acabam resolvendo o que foi solicitado e respondendo pela mesma ferramenta, imediatamente, ainda que estejam fazendo alguma refeição ou no descanso do lar, por puro temor de represálias”, acrescentou.

A regra básica para o uso do whatsapp no ambiente de trabalho é o bom senso. “Os líderes precisam ter em mente que quando o indivíduo não consegue se desligar do trabalho pela insistência de contatos inoportunos das chefias, a insatisfação dele é uma questão de tempo”, frisou.

O nível de informalidade das mensagens também tem gerado problema no ambiente empresarial. De acordo com Wanessa, as pessoas tendem a imaginar que o fato de não estarem frente à frente, necessariamente possibilita uma liberdade maior no contato, o que é uma grande ingenuidade. Diminutivos, carinhas que expressam beijinhos ou piscadas de olhos continuam sendo informais. E, para relações mais formais, portanto, não cabe utilizá-las, sobretudo quando se tratar de pessoas do sexo oposto ou de nível hierárquico diferente. Para saber se a conduta adotada nas mensagens é correta, a professora orienta que a pessoa se imagine transmitindo a mesma informação por outra forma de comunicação, por exemplo, verbalmente ou pessoalmente. “Dificilmente alguém piscaria o olho para seu líder ou responderia com o termo ‘obrigadinha’ para o chefe”, concluiu.

(Colaborou - Elisângela Santos)

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