Em Crato, PCdoB lança manifesto contra a "Lei da mordaça"
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Cacá Araújo |
Conforme o partido, a matéria proposta pelo parlamentar produz a disseminação do ódio, intolerância e violência, tratando-se de "descarada tentativa de promover o retrocesso ao fundamentalismo medieval que condenou muitas gerações às trevas da ignorância e à miséria social, favorecendo a corrupção e a exploração desenfreadas".
O diretório municipal do PCdoB em Crato, através do manifesto, conclama professores, estudantes, artistas, intelectuais, imprensa, comunidade LGBT, religiosos progressistas, trabalhadores e população em geral, partidos políticos do campo democrático e popular, bem como os movimentos sociais, a promoverem intensa campanha junto aos vereadores para que "essa matéria abjeta e inconstitucional seja integralmente rejeitada pelo parlamento local".
O Por Dentro do Assunto apurou que representantes dos diversos setores conclamados pelo partido comunista deverão comparecer à Câmara Municipal de Crato na próxima segunda-feira (23). Na ocasião, haverá tentativa de convencer parlamentares a impedir que a matéria seja aprovada. Caso haja aprovação pelo Plenário, os dissidentes afirmam que buscarão derrubar a a matéria solicitando que o Prefeito do município, Zé Aílton Brasil (PP), não sancione a mudança na Lei Orgânica.
"Como trata-se de matéria, ao nosso ver, inconstitucional, também aventamos a possibilidade de provocar o Judiciário como forma de impedir que as alterações na Lei aconteçam. Essa proposta é arbitrária ao extremo. Não se pode admitir que haja o cerceamento a liberdade de expressão e de pensamento. Isso remonta ao período da ditadura", avaliou o presidente do PCdoB em Crato, Cacá Araújo.
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