Audiência debateu Projeto de novo Código Tributário de Juazeiro
Juazeiro do Norte. Uma audiência foi realizada na Câmara de Juazeiro para discutir o novo Código Tributário do município.
Vários questionamentos foram feitos pelos vereadores com relação ao Projeto do Executivo que tramita na Casa Legislativa para as modificações no Código.
A nova redação modifica mais de 50 artigos e muitas questões não ficam claras, como aponta o vereador Capitão Vieira (PEN). Ele diz que existem muitas dúvidas e que a Casa não pode votar uma mensagem dessa magnitude, sem um estudo prévio minucioso, pois se trata de matéria que afeta todos os contribuintes.
O presidente Glêdson Bezerra (PMN) demonstra preocupação com o artigo que prevê a retirada de uma junta que analisa as competências de imunidade e de isenções e deixa as decisões nas mãos de apenas um servidor, que seria o coordenador de gestão. Sendo que, de acordo com o Organograma atual da administração municipal esse cargo ainda não existe. E os membros que seriam indicados pelo Secretário de Gestão, como determina o novo Código, também não obedece a nomenclatura do organograma atual, aparecendo como Secretaria de Administração e Finanças e não de Gestão.
O professor Leandro Oliveira, especialista em Direito Tributário apresentou um estudo sobre o assunto e explicou ponto a ponto as dúvidas dos vereadores. Ele levanta uma preocupação com os parcelamentos e a cobrança de juros em relação aos tributos, onde ele vê um prejuízo para o município.
Outro ponto abordado foi sobre a nova redação da junta de impugnação fiscal, que retira uma das funções que tinha antes, transferindo toda essa competência para uma só pessoa, o coordenador de finanças, cargo este que ainda nem existe no organograma atual.
A Prefeitura não encaminhou nenhum representante oficial para a Audiência, mas, marcou através do líder na Câmara Adauto Araújo outra reunião para mais esclarecimentos, na próxima quarta-feira, dia 18.
O Assessor Jurídico da Câmara Erivaldo Santos explica que a própria Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final da Câmara pode alterar alguns erros materiais do Projeto, como também diligenciar para resolver com a própria gestão.
Mas, diante das muitas falhas, os vereadores sugerem a retirada do Projeto por parte do Executivo para que seja corrigido e reenviado para análise e votação.
*Colaborou - Mirelly Morais
A nova redação modifica mais de 50 artigos e muitas questões não ficam claras, como aponta o vereador Capitão Vieira (PEN). Ele diz que existem muitas dúvidas e que a Casa não pode votar uma mensagem dessa magnitude, sem um estudo prévio minucioso, pois se trata de matéria que afeta todos os contribuintes.
O presidente Glêdson Bezerra (PMN) demonstra preocupação com o artigo que prevê a retirada de uma junta que analisa as competências de imunidade e de isenções e deixa as decisões nas mãos de apenas um servidor, que seria o coordenador de gestão. Sendo que, de acordo com o Organograma atual da administração municipal esse cargo ainda não existe. E os membros que seriam indicados pelo Secretário de Gestão, como determina o novo Código, também não obedece a nomenclatura do organograma atual, aparecendo como Secretaria de Administração e Finanças e não de Gestão.
O professor Leandro Oliveira, especialista em Direito Tributário apresentou um estudo sobre o assunto e explicou ponto a ponto as dúvidas dos vereadores. Ele levanta uma preocupação com os parcelamentos e a cobrança de juros em relação aos tributos, onde ele vê um prejuízo para o município.
Outro ponto abordado foi sobre a nova redação da junta de impugnação fiscal, que retira uma das funções que tinha antes, transferindo toda essa competência para uma só pessoa, o coordenador de finanças, cargo este que ainda nem existe no organograma atual.
A Prefeitura não encaminhou nenhum representante oficial para a Audiência, mas, marcou através do líder na Câmara Adauto Araújo outra reunião para mais esclarecimentos, na próxima quarta-feira, dia 18.
O Assessor Jurídico da Câmara Erivaldo Santos explica que a própria Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final da Câmara pode alterar alguns erros materiais do Projeto, como também diligenciar para resolver com a própria gestão.
Mas, diante das muitas falhas, os vereadores sugerem a retirada do Projeto por parte do Executivo para que seja corrigido e reenviado para análise e votação.
*Colaborou - Mirelly Morais
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